PF desarticula organização criminosa que atuava na Eletronuclear
Rio de Janeiro/RJ – A Polícia Federal deflagrou hoje (6/7) a Operação Pripyat*, com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuava na Eletronuclear. Seis funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.
Cento e trinta policiais federais cumprem, no Estado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre/RS, além das seis prisões preventivas, outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal.
As investigações da PF apontam que um grupo de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. A Operação Pripyat apura os crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sendo um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Operação Lava Jato denominada Radioatividade.
Haverá entrevista coletiva hoje às 10:30h na sede da Polícia Federal, localizada na Av. Rodrigues Alves, 01, Centro, RJ (Praça Mauá).
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
(21) 2203-4405 / 2203-4406 /
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Segue abaixo o link para baixar o arquivo de áudio da entrevista coletiva da Operação Pripyat.
https://drive.google.com/file/d/0BwJYUJhNMLpZNDdwdDhibHZSWms/view?usp=sharing
* O nome da Operação refere-se à cidade ucraniana que se tornou uma espécie de “cidade fantasma” após o acidente nuclear em Chernobyl.